Consoada dos escuteiros

Escuteiros do Rossio:

Consoada “apertadinha”!

 

 

Quando uma comunidade se congrega em torno de uma única intenção, o espaço é escasso, tão fartas se tornam a movimentação, a alegria e a motivação.
Foi assim no fim-de-semana de 6 a 8 de dezembro, em Rossio ao Sul do Tejo, com todos os grupos que compõem a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, a celebrarem a Festa da sua Padroeira e, também a darem o mote, para a grande festa que é o “Natal”, para além da luz e da cor, sempre presentes nesta quadra festiva.

Na sexta-feira, dia 6 de dezembro, enquanto os escuteiros do Agrupamento n.º 697 decoravam o salão paroquial, para a realização da sua já tradicional consoada, o Grupo Coral Litúrgico ocupava a zona do altar principal, ultimando os ensaios de música sacra, do hino “Akathistos”, para a Vigília de Natal e na sacristia,
reuniam-se alguns dos membros do grupo local do Movimento dos “Focolares” , para acolherem a “palavra de vida” do mês de dezembro: «O Senhor vos faça crescer e superabundar de caridade uns para com os outros e para com todos».

Este pensamento extraído do Evangelho poderia ilustrar a realidade desta participação massiva, pois o amor recíproco, também ali se manifestava na participação dos diferentes grupos, com um elo de ligação bem consolidado: o Grande Chefe Divino!

Como um dia, a própria Chiara Lubich, Fundadora do Movimento dos Focolares referiu:”(…) se houver, na nossa comunidade, este clima de amor recíproco, o seu calor propagar-se-á inevitavelmente a todos”.

No sábado, todos os escuteiros convergiram para a sua sede, onde cada secção preparou, afincadamente, canções e dramatizações visando a sua apresentação na consoada, assim como cânticos e leituras, para a Reunião de Piedade ao fim da tarde, presidida pelo Senhor Padre Sebastião e animada pelo grupo musical “Grupo das Festas”.

 

A Eucaristia decorreu célere e,
rapidamente subiram ao salão onde havia a consoada partilhada dos escuteiros.

O horário era apertado que quase obrigava a misturar a célebre “canja dos escuteiros” com os salgados e doces partilhados por todos. Ainda de boca cheia tiveram de avançar para as apresentações, por secção e mais uma vez estiveram todos de parabéns.

Ainda mal terminara o último acorde nas violas e o som do bater das mãos, ritmadas, dos mais novos, na mesa do manjar e já se descia para escutar o Grupo Coral Litúrgico na nave velha da
Igreja Matriz.

Na igreja tudo se conjugava. No grupo coral dois escuteiros sobressaiam, devido às suas vestimentas. As vozes do grupo coral juntavam-se umas às outras e preenchiam todos os cantos e recantos da igreja.

Aos poucos os escuteiros e familiares desceram do salão e quedaram-se a escutar tão lindas melodias do “ Akathistos”.

Passou a sexta-feira; passou o sábado e foi assim, que embebidos em vários pequenos sucessos, que nos deixaram com sorrisos estampados nos rostos, que chegámos ao domingo. Era o dia da Nossa senhora da Conceição e depois da missa acompanhámos a Nossa Senhora numa agradável
procissão ao som da Banda da Sociedade de Instrução Musicar de Rossio ao Sul do
Tejo.

Os Rossienses saíam à rua para saudar a Nossa Senhora da Conceição e engrossar as fileiras que ladeavam Nossa Senhora.

A procissão percorreu as diferentes ruas, previamente decoradas pelos moradores, num ato partilhado der de fé.

 

Após a procissão, a Nossa Senhora regressou ao seu altar onde me parece estar ainda mais sorridente, aguardando por nova possibilidade de sair à rua.

Nessa altura lá estarei e acompanhá-la-ei, para poder partilhar e usufruir de mais momentos como este, com o mesmo espírito!

Uma canhota firme e sentida deste vosso amigo

Lobo dos Mourões